top of page

Quem é o Dom?

Foto do escritor: R. M. FerreiraR. M. Ferreira


Confira a entrevista com Tobias Alvoretto, o protagonista "febre alta" de O Contrato

Lançado originalmente em versão digital, em dois volumes (mais um extra de cenas deletadas), disponíveis na Amazon, O Contrato arrebatou corações de leitoras pelo mundo. Agora na sua versão impressa, cuja pré venda já está abeeeeeeerta, a história do trisal mais delícia desse lado da fronteira, exige algumas revisitas. Para tanto, é mais do que bem vindo relembrar quem são e o que pensam os protagonistas do romance, tanto para matar a saudade quanto para apresentá-los às novas leitoras. Há um milhão de formas de se fazer isso, of course. Mas vamo combinar, que uma das coisas mais gostosas que criei foram as entrevistas com Tobias, Juarez e Kárita. Pois então chega junto, Amora!


Na prosa de hoje, você vai (re) conhecer um pouco do homem charmosíssimo, sexy, intenso e profundo, (ai-meu-Jesus-Cristinho-deu-taquicardia), que é simplesmente "O Dom" de O Contrato.

Tobias Alvoretto me recebeu em seu apartamento, um duplex tão charmoso quanto ele mesmo, próximo ao parque do Ibirapuera, em São Paulo, já com um chocolate quente (dispensei o conhaque, embora ele tenha insistido, porque, gente, eu precisava manter a linha...). Vale lembrar que o moço é Diretor Sênior do escritório paulista da Alvoretto & Garcia Muñoz, uma das mais importantes empresas de consultoria da América Latina.


Com um jeito calmo, uma voz de barítono e um olhar tão intenso, que faz as pernas da gente tremerem, respondeu TODAS as minhas perguntas. Acredite, amada, o fato dele gostar de anéis e usar óculos, não diminui em nada o calor que esses olhos provocam na gente. Pelo contrário, até piora... Traz o leque, produção. Chega na prosa e conheça Dom Tobias Ruiz Diego Palea de Alvoretto!


Eu gosto, sim, de prender, algemar e disciplinar as minhas mulheres, mas dentro do consentimento delas.

R.M. Tobias, é um prazer. Eu gostaria de começar pelas coisas básicas. Altura, peso, onde e quando você nasceu... a sua formação...

T.A. O prazer é todo meu, Rosa. Eu tenho um metro e oitenta e seis, peso noventa e cinco quilos. Nasci em 10 de agosto de 1982, no Sul, na estância do meu avô, em Santana do Livramento. Mas eu vim pra São Paulo ainda guri, depois que os meus pais se separaram. A minha formação é em Direito, eu sou advogado. Mas acho que escolhi o curso muito mais por causa do Juarez. O Juarez é meu amigo de infância, nos conhecemos desde quando cheguei aqui. Aliás, a gente nasceu até no mesmo dia...

R.M. Vocês são muito ligados?

T.A. Demais. O Juarez é a voz da minha razão e o controle do meu dia a dia. É como se ele fosse uma cria improvável entre o Sancho Pança, a consciência do Dom Quixote de La Mancha e o Alfred, o mordomo do Batman. (risos). Mas não diz isso pra ele, se não eu sou um homem morto.

R.M. Pode deixar. Não sai daqui. Outra pergunta. Você é um cara bonito e muito diferente dos padrões físicos mais comuns. Você é um homem intimidador?

T.A. Ah. Muito obrigado pelo bonito. Não, eu penso que não. Pelo menos eu me esforço bastante pra que isso não aconteça. Quando você ocupa um cargo de chefia, como o meu, numa empresa do porte da AGM, naturalmente as pessoas se retraem e ficam um pouco intimidadas. Mas eu faço questão de ser afável e gentil com todo mundo.

R.M. Mas você é controlador...

T.A. Sou, sim. E eu tenho consciência disso. Um pouco na minha forma de agir, tem a ver com a minha tendência de querer que as pessoas ao meu redor façam exatamente aquilo que eu quero, sem precisar ordenar. Eu gosto muito de mandar. Mas em outras circunstâncias. Você sabe... mais íntimas.

R.M. Já chegamos lá, moço, calma...

T.A. (risos). Tá bom. No seu tempo.


É assim que eu prefiro que as minhas submissas me chamem: Dom Tobias, senhor.... ou meu senhor.

R.M. Você malha?

T.A. Bastante. Mas é porque eu gosto muito de comer. Você não tem noção do quanto eu amo comer. E por causa disso, gosto de cozinhar também. Mas... nossa. Comer é bom demais. São as duas melhores coisas da vida.

R.M. (risos). Então tá. (Cedo demais pra dizer que estou quase dessorando e o calor não tem nada a ver com o aquecimento global?). Vamos falar sobre os gostos sexuais peculiares. Como é que isso? Amarrar, prender, bater... Não é uma violência gratuita?



T.A. Sendo consensual, sou de opinião que vale tudo. Eu penso assim, Rosa. Sexo é o play ground de adultos. E a sexualidade é uma coisa muito individual. O que dá tesão pra uma pessoa, não dá pra outra. Eu gosto, sim, de prender, algemar e disciplinar as minhas mulheres, mas dentro do consentimento delas. No fim, quem detém o poder na relação são elas e não eu. Porque eu só faço o que elas me permitem fazer e paro no exato momento em que elas me mandam parar. Entre o consentimento e a palavra de segurança, que nem sempre é dita, tá?, existe uma faixa larga de possibilidades. E é nessa faixa que nós nos divertimos... Sexo BDSM, pra mim, é muito teatral. São cenas, nas quais eu e a minha parceira, ou parceiras, interpretamos um papel.

R.M. E qual o papel que você prefere?

T.A. O de Dominador.

R.M. Daí... Dom Tobias.

T.A. Isso. É assim que eu prefiro que as minhas submissas me chamem. Dom Tobias, senhor.... ou meu senhor.

R.M. Entendi... Nossa, isso dá um calor na gente, hein? Ui. E nessa larga faixa de possibilidades, que você diz, há espaço para uma mulher que não seja submissa?

T.A. Honestamente... eu pensava que não. Mas a vida é cheia de surpresas, não é? Taí a Kárita pra provar isso.

R.M. Para encerrar. Ainda há pouco você falou em parceiras, no plural. Essa pluralidade de parceiras sexuais ainda é recorrente na sua vida?

T.A. Mas bah! Jamais. Só se eu quisesse morrer. Fala um negócio desses pra Kárita ou pro Juarez, que no segundo seguinte já estou morto. E com requintes de crueldade.

R.M. Então, não cabe mais ninguém nos seus jogos de dominação...?

T.A. Não. Somos um triângulo perfeito.




E assim encerramos a nossa prosa, com a certeza, gente, de que eu vou enviar o meu currículo pro R.H. do céu, pra trabalhar no setor de criação de macho! Nossa... Que calor.

Vai um chocolate quente aí?!


Hora de curtir, comentar e compartilhar, viu Amora? Aproveita e passeia pelo site, para conhecer meus livros e indicar prazamiga!!!!!



Beeeeeeeeeijos da Rosa

E até a próxima prosa!



 

* Tobias Alvoretto é um personagem fictício, protagonista do romance O CONTRATO. As imagens que ilustram este post são do modelo italiano Mariano de Vaio e estão disponíveis na Internet.

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page