Dia desses, a Mari, do site Escritor Publicado, me mandou um artigo super interessante, que saiu este mês na Revista Piauí: Putaria com final feliz: a literatura erótica feita por mulheres se expande no Brasil. Com aquele sotaque gaúcho que é lindo até de se ler, a Mari me sugeriu que eu comentasse a matéria, aqui no Blog mesmo. Moça bem mandada que sou, cá estou, disposta a queimar alguns neurônios, bem no calor da hora.
Sério, Rosa? A prosa de hoje é sobre... putaria? Well. Acho que não. Como nos permite um bom e velho jargão acadêmico, o presente texto é uma tentativa de contribuir para com o debate. Vejamos.
Como indica o subtítulo do artigo, escrito por Bruna Maia, seu propósito é dar visibilidade à literatura erótica, escrita por mulheres, em nosso país. Faz sentido. Não apenas porque março é o mês em que se comemora o que deveria ser comemorado todos os dias, mas também porque a escrita feminina, com temas “hot”, se expande mercado literário afora. E não apenas no Brasil, é claro. Wattpad e a Amazon que o digam. Centenas, milhares de mocinhas e moçonas com fogo nos dedos, há anos vem martelando furiosamente as letras dos seus teclados, produzindo uma literatura tão profícua que, ouso dizer, tem mais livro do que queijo em casa de mineiro. É tanto título, a toda hora e o tempo todo, que a gente fica até tonta...
De qualquer forma, a matéria da Bruna Maia lança luzes muito bem vindas à escritoras brasileiras de sucesso, que souberam e sabem aproveitar as amplas possibilidades das plataformas de auto publicação, tornando-se fenômenos de venda. Algumas delas, inclusive, tiveram obras republicadas no circuito editorial convencional, vendendo bastante. É claro que, em se tratando do nosso próprio mercado literário, o “sucesso” em plataformas de auto publicação precisa ser relativizado, porque milhões de páginas lidas, não são necessariamente revertidas em milhões nas contas bancárias dos escritores. O que gera um paradoxo, como você, leitor/leitora, pode observar. A despeito do que se afirma sobre o hábito de leitura dos brasileiros, as plataformas de auto publicação revelam que se lê muito. Mas... compra-se pouco.
Não obstante, Bruna Maia alumia nomes atuais, conhecidos do público leitor “hot Brasil”, como Mila Wander, Camila Moreira, Tatiana Amaral, Nana Pouvolih, sem deixar de lembrar de outras autoras que, antes destas, pavimentaram o caminho para a literatura erótica brasileira. Musas como Adelaide Carraro e Cassandra Rios, também recebem sua justa homenagem, ao lado de Hilda Hilst e Marcia Denser. Ao final, fica a deixa de Clara Averbuck, ao lembrar o quanto é libertador para as mulheres escreverem putaria. Evitando eufemismos, é claro. Concordo em número, gênero e grau. Todo mundo sabe a preguiça que eu tenho de “grandes extensões” e “intimidades úmidas”.
Tá. Mas, infelizmente não terminei o artigo da Bruna com aquela sensação de “Uau, que legal. Preciso falar disso e contar pra todo mundo”. Pelo contrário. Inclusive, a leitura me deu um troço ruim, um gosto meio amargo na boca e não, amades, eu não estava lendo de boca cheia. O artigo me provocou incômodos e é sobre estes que eu gostaria de prosear.
Em primeiro lugar, me incomoda o tom desdenhoso com que a autora retrata o que está chamando de “literatura erótica escrita por mulheres", atualmente, no Brasil. O que Bruna Maia nos entrega, já nas primeiras linhas do seu artigo, é uma apresentação cáustica e muito sarcástica, pra não dizer pedante, do perfil geral do seu objeto de análise. Aliás, no seu primeiro parágrafo, a autora deixa muito claro o que pensa sobre esta “literatura erótica” atual:
“Existe um mundo repleto de bilionários poderosos, controladores, charmosos e com o pau sempre bem duro. Eles sabem fazer sexo oral como ninguém e gostam de manter mocinhas ingênuas e um pouco desengonçadas gravitando em torno de seus membros. Em dado momento da vida de um desses intrépidos comedores, porém, vai surgir a subalterna perfeita para tirá-lo do prumo.”
E segue:
“Entre idas e vindas e transas enlouquecedoras, chegará então a vez de o ricaço voraz se curvar aos encantos da mulher, que vez ou outra se faz de durona, mas é doce e acolhedora. Ele dizia não querer envolvimento e estar imune às armadilhas do amor romântico, entretanto acabará preso à teia de cuidados construída por ela ao longo das trezentas páginas do livro – às vezes bem mais.”
Com certa propriedade, Bruna Maia linka esta literatura com os romances de banca, Júlia, Sabrina e Bianca, que moçoilas como eu compravam por quilo e liam vorazmente nos idos da década de 1980. Mas, na minha mui modesta opinião, Maia acerta só até aí. Para a autora, ainda que os romances de banca tivessem lá as suas cenas “picantes”, a leitura de façanhas sexuais mais explícitas se daria através de uma literatura meio clandestina, que circularia de mão em mão, secretamente, entre as mulheres. Já a “perda da vergonha”, teria por marco a obra já referência de Erika James (e lá vamos nós de novo!), Cinquenta tons de cinza. Assim, na interpretação de Bruna Maia, foi depois das sombras do Senhor Gray que a “literatura erótica” deixou de ser leitura clandestina feminina, para se tornar despudorada e desavergonhadamente lida em plena luz do dia:
“Depois disso, a literatura erótica ganhou a luz do dia, lida sem um pingo de vergonha pelas mulheres – e escrita por elas com menos vergonha ainda. No Brasil, como em muitos países, apareceram dezenas de autoras para explorar o veio editorial promissor, com uma série de livros sobre os encontros trepidantes de mocinhas meio sonsas com supermilionários perversos. E não apenas com eles. Agora há também os CEOs, presidentes ou diretores executivos de empresas, esses personagens que na vida real parecem ter mais dinheiro que disponibilidade emocional e sexual, mas nos livros, após destilarem sua apatia e indiferença, revelam-se gulosos sedutores.”
Não sei quanto a você, amora, mas pra mim, fica a impressão de que a “literatura erótica” atual, a que Bruna Maia se refere, é menor. Não passa de romance “água com açúcar”, com cheiro de bolor de banca, escrito para leitoras igualmente “menores”, com defasagem emocional e cognitiva, pois incapazes de distinguir realidade de fantasia. Além disso, celebra um feminino ultrapassado e lesado, consubstanciado na mocinha tonta e virginal, cuja fortaleza moral suplanta a perversidade do herói, encerrando a trama previsível, no lugar de sempre: o altar. Ou seja: putaria com final feliz.
De imediato, vejo dois sérios problemas na interpretação de Maia e, que, do meu ponto de vista, alinhavam no artigo uma série de equívocos e limitações. O primeiro problema é conceitual. O segundo, é de contexto.
Entendo que o que a autora está chamando, genericamente, de “literatura erótica” na verdade são romances românticos, que possuem uma estrutura narrativa específica, voltada para um público específico e erigida sobre um pacto também muito específico entre escritores e leitores: o final feliz. Trata-se de um gênero de romances que, em certo sentido, “domou” a literatura pornográfica, escrita na Europa do século XVIII, enquadrando-a na sensibilidade burguesa do século XIX. Foi, portanto, no bojo do romantismo vitoriano, que vicejou o romance romântico, destinada a entreter, mas também a educar as moças casadoiras. Os protagonistas destas histórias, que adentrariam o século XX nos romances de banca, são, é claro, os futuros noivos, representados no grande dia pelo casal de noivinhos que enfeita o bolo de casamento.
Vale lembrar, que também caberia aos romances do século XIX a atualização dos contos de fadas, cuja origem popular já havia sido devidamente domada pelos Irmãos Grimm. À sanguinolência das histórias da ‘Mamãe Ganso”, contadas de oitiva por babás pobres aos filhos dos seus patrões, os Grimm imprimiram os parâmetros e a já citada sensibilidade burguesa dos oitocentos. Foi assim, por exemplo, que ao invés de estuprada, a Chapeuzinho Vermelho foi salva pelo caçador; e, por motivos óbvios, o papagaio da Rapunzel, que alertou a bruxa gritando “bunda costurada, bunda costurada”, foi apagado da história. Um pecado, acho eu.
Enfim, o romantismo do século XIX celebrou os contos de fada, atualizando príncipes e mulheres do povo, nos romances em que o perfil masculino e o perfil feminino se adequavam à perpetuação da família burguesa e a sociedade do trabalho. Ou seja: branca, heteronormativa e cristã. Não por acaso, uma das mais famosas escritoras de romances do gênero, M. Delly, foi incluída na coleção Biblioteca das Moças publicada no Brasil pela Companhia Editora Nacional, circulando com sucesso por mais de quarenta anos, entre as décadas de 1930 e 1960. Os livros da Biblioteca das Moças, tiveram espaço garantido nas prateleiras dos colégios de freiras, ajudando na formação de milhares de normalistas. À estas futuras professoras, foi ensinado a alfabetizar os brasileirinhos, mas também a produzir o próprio enxoval, as prendas domésticas e a preservar o seu tesourinho, garantindo o defloramento pelo maridão, na primeira noite como esposa devidamente ungida no altar de Jesus.
O que pouca gente sabe é que a doce M. Delly, com suas heroínas plebeias e pobres e seus heróis ricos e nobres, na verdade era o pseudônimo de um casal de irmãos, fervorosamente católicos, nascidos na França do século XIX: Frédéric Henri Petitjean de La Rosiére (1870-1949) e Jeanne-Marie Henriette Petitjean de La Rosiére (1875-1947). Se queremos encontrar um precursor para os romances de banca, que fizeram o delírio da minha adolescência, sem dúvida podemos indicar os dois irmãos que, em dezenas de histórias, alimentaram o imaginário de jovens de classe média, contando histórias de amor que, necessariamente, atingiam o seu ápice no altar. Final Feliz. Mas, nesse caso, sem putaria. Perceba, portanto, que por trás do que parece ser uma narrativa “simplista” e até “simplória”, existe todo um projeto de sociedade e de família, que se serve do romance como ferramenta para instruir comportamentos, normatizar valores e adequar sexualidades.
Do ponto de vista da construção narrativa, não tem nada de simples aí. O romance romântico, como qualquer outro gênero literário, possui cânones, regras, capazes de o identificar como romance romântico. Cabe ao escritor, à escritora, manobrar os elementos que compõe os seus parâmetros narrativos, de modo a produzir um obra que se enquadre no gênero. Assim, o escritor profissional, dedicado a este tipo de construção literária, entende que o que pode parecer apenas “clichê”, integra os elementos estruturais pertinentes ao romance romântico. Logo, por continuar fortemente enraizado na cultura da Europa oitocentista, este gênero literário celebrará a união romântica do casal hétero, branco e cristão, cuja história de amor vai culminar no casamento. Todavia, o fato destes serem elementos estruturantes, não significa, de maneira nenhuma, que sejam fixos. Pelo contrário, se adequam, historicamente, ao seu tempo. Dito de outra forma, também são modelados pelo contexto sócio-histórico.
Ora, o que Bruna Maia chama, pejorativamente de “putaria com final feliz”, é uma resposta do gênero romance romântico à uma ruptura de padrão normativo nos relacionamentos amorosos reais. A leitora de romance mudou com o tempo. Deixou de ser a vestal da década de 1950, que chegava intocada ao casamento, e onde se realizava como esposa e mãe; para se tornar uma profissional que luta no mercado de trabalho e que tem experiências sexuais antes de se casar. É para esta leitora, que o atual escritor de romances românticos, hoje escreve. É com ela, portanto, que é necessário estabelecer os links de verossimilhança. Compreenda que não se trata de discutir aqui, o “gosto”. Para tanto, recorra ao pessoal da estética da recepção. O que importa ter em mente é que todo gênero literário possui os seus cânones. O que ocorre, é que, dentro do romance romântico, o sexo já não é mais tabu, como o era no século XIX. Ou seja, ele hoje integra os atuais parâmetros narrativos do romance.
Outro parâmetro narrativo do romance romântico que, felizmente, vem sendo modelado com o tempo, é o padrão étnico. Posso não ser fã incondicional da Anna Zaires, autora da trilogia “Encontros Íntimos”. E não sou. Mas, ela tem o mérito de introduzir no gênero um protagonista negro, ainda que dilua a cor de Korum numa paleta “cor de oliva”. Eu ri. Vá te catar. Cor de oliva, o caralho, o homem é um negão de responsa, vindo de outra galáxia. E, literalmente, com uma pica de outro planeta... Ui. Outro exemplo, neste sentido, é a releitura excelente feita pela Shonda Rhimes, ao filmar o primeiro título da série “Os Bridgertons” de Julia Quinn. Que atire a primeira pedra, quem não desejou virar uma colher na boca do Duque de Hastings, interpretado por Regé-Jean Page... Ui de novo.
Também vale a pena falar um pouquinho sobre a elasticidade do parâmetro heteronormativo. É claro que o nicho leitor dos romances românticos, continua composto por mulheres adultas e heterossexuais. E que, por isso mesmo, esperam ver histórias de amor entre homem e mulher. Porém, é preciso ponderar a afirmativa da editora Paula Drummond que, em entrevista para Bruna Maia, disse que as leitoras não costumam receber muito bem romances nos quais o pilar heteronormativo é quebrado. Nas palavras de Maia, “[...] relacionamentos homossexuais ou bissexuais que subvertem a monogamia, por exemplo, não fazem tanto sucesso”.
Bom, se você se lembrar de que há uma certa confusão entre “literatura erótica” e “romance romântico”, por parte de Bruna Maia, dá pra entender porque os relacionamentos homo e bissexuais não é bem recebido pelo seu maior público consumidor. Mas isso não significa, de jeito nenhum, que não exista toda uma riquíssima produção literária, de cunho romântico, voltado para o público gay. Basta um olhar nas plataformas de auto publicação pra ver isso.
Por outro lado, acho muito esclarecedor que o meu conto O Três, hoje integrante da coletânea Quatro Contos Eróticos, tenha sido, sozinho, um dos e-books mais vendidos na Amazon. Além disso, também acho divertidíssimo que, na minha breve aventura pelo YouTube, com o canal “De Prosa com a Rosa”, o vídeo no qual discuto justamente esse conto, recebeu o maior número de visualizações: 1,4 mil. O melhor colocado, depois dele, é o Book Trailer de O diabo no fundo da sala, com mixurucas 436 visualizações. Sem dúvida, eu até posso parecer a tia do zap, que parte do seu horizonte particular de eventos para tecer considerações sobre o todo. Mas, os números me mostram que, em se tratando da fantasia romântica, as leitoras podem até torcer o nariz para os ménages que envolvem duas moças e um rapaz. O que, aliás, tem muito mais a ver com a erótica masculina, heterossexual, do que com a feminina. No caso da minha experiência, as leitoras ficam muito animadas quando a história de amor gira em torno de dois homens, bissexuais, e uma mulher que traça... os dois, levando ambos ao altar ou ao cartório, mesmo, para lavrarem um contrato de união estável. Vamos combinar, que essa heroína romântica nada tem de sonsa, atrapalhada ou pudica. Além disso, todo mundo também sabe que três é o número da perfeição. Ui de novo!
Isto posto, não dá mesmo para generalizar protagonistas de romances românticos, nem a sua estrutura narrativa. Mesmo os cânones, responsáveis por definir o gênero, fincados lá no século XIX, não são engessados e nem fixos. Mudam com o tempo. Não dá, por exemplo, para comparar Jane Austin com Sylvia Day. Ou Jane Austin com Julia Quinn. São escritoras de um mesmo gênero, mas de tempos completamente diferentes. Uma coisa é você não gostar de romance romântico. Tudo bem. Eu também não gosto. Leio por obrigação. Mas é meio insano você criticar uma cadeira por ela não ser um sofá.
Qualidade de escrita, aí já é outra coisa. Em qualquer gênero literário existem escritores bons, escritores medianos, escritores ruins e escritores excepcionais. E independendo de qualquer gênero, para fazer parte do último grupo, dá, sim, para generalizar: a excepcionalidade é proporcional ao tamanho da bunda. Tem que ralar, velho. Demais.
No entanto, também aqui é preciso relativizar algumas coisas. Escrever bem não é sinônimo de publicar muito. Eu, particularmente, tenho horror a obras que brotam de dois em dois meses. Não gosto e não é assim que eu trabalho. Mas reconheço que até estas obras, “por quilo”, têm a sua razão de ser, pois respondem à uma necessidade específica da indústria cultural. Se nos idos da década de 1970, a Harlequim Books podia despejar nas bancas quilômetros de livrinhos românticos, o fazia porque tanto comprava a preço de donuts, histórias escritas por aspirantes à escritores, quanto remunerava muito mal o seu próprio estafe: por produtividade. A mesma lógica se aplica, hoje, à plataformas de auto publicação, como a Amazon. Há zilhões de romances românticos entupindo os Kindles do povo, suas bibliotecas virtuais e listas de leitura. E para que o escritor seja “visto” pelo algoritmo de busca, precisa estar em constante produção, num ritmo tão acelerado que não é possível escrever com qualidade. Sorry. Sejamos honestos.
Não vejo incompatibilidade poética nenhuma, em chamar pica de pica e rola de rola. O sexo nosso de cada dia, com todos os seus gemidos e entrecortes, não é menos romântico se descrito na rudeza acre, do que realmente anela os amantes. Mas, para se escrever a erótica romântica, como eu acredito que se deve, é preciso dedicação, aprumo, cuidado, pesquisa, leitura. E, sim, revisão. Por isso, se alguma autora de “romance hot” me lê, pelo amor de Deus, amada... Mulher tem é buceta. Quem tem “boceta” é algibeira. Sim, eu sei que do ponto de vista gramatical dá na mesma. Acontece que na hora do sexo ninguém fala boceta, ânus, membro, ou qualquer outra baboseira gramaticalmente correta.
Por fim, espero que tenha restado evidente que a literatura erótica não pode ser circunscrita aos romances românticos porque, a bem da verdade, centra-se, justamente, na erótica e não no romance. Por este motivo, acho forçoso colocar na mesma cesta autoras como Nana Pouvolih, Seane Melo e Adelaide Carraro. Como diria o Juarez, personagem do meu novo romance, “O Contrato”, há muito mais entre o preto e o branco do que os cinquenta tons de cinza...
Beijooooooos da Rosa e até a próxima prosa!
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REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Teresa Santos. Armadilhas da sedução. Os romances de M. Delly. Belo Horizonte: Autêntica: 1999.
DARTON, Robert. Histórias que os camponeses contam: o significado de Mamãe ganso. In: O grande massacre dos gatos. E outros episódios da história cultural francesa. São Paulo: Graal, 1986.
GOULEMOT, Jean-Marie. Esses livros que se leem com uma só mão. Leitura e leitores de livros pornográficos no século XVIII. São Paulo: Discurso Editorial, 2000.
ZAIRES, Anna. Encontros íntimos. As crônicas dos Krinars, volume 1. S.l: Mozaika, 2015.
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