Por óbvio, o romance O DIABO NO FUNDO DA SALA é uma obra ficcional. Conforme explicado já nos créditos, com exceção das referências históricas, “qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, ou mesmo com histórias que tenham se desenrolado na realidade virtual, terá sido mera coincidência”. Isso não quer dizer, contudo, que situações concretas não tenham me inspirado. É lógico que sim. E este post, é claro, diz respeito a elas.
1. O ROMANCE ENTRE O ALUNO E A PROFESSORA. Bem antes de Emanuel e Brigitte Macron se tornarem notícia, eu escrevi um conto, há uns zilhões de anos, intitulado “A professora de história”. O tal do conto, por sua vez, nasceu da paixão que um aluno desenvolveu por esta que vos escreve, logo que eu comecei minha carreira docente, aos dezenove anos. Diferente do desfecho prá lá de lindo do casal Macron, a minha historieta só vingou na escrita. Este conto, porém, foi o embrião que, futuramente, se transformaria no romance do qual nos ocupamos. Até aí, nada de curioso. A não ser o garoto que o inspirou e que vamos chamar de “Karim”.
2. O ROMANCE VIRTUAL. Que atire a primeira pedra quem nunca pecou, né gente?! Dentre os meus pecaditos virtuais, os anjinhos do RH celeste já contabilizaram quilômetros de conversas beeeeeeeeeem calientes! Some dois mais dois e adicione a imaginação fertilíssima da escritora. O resultado também é obvio: o fundo virtual da relação de Anna Florença e Pedro Henrique! No entanto, no meio da “fauna” virtual que inspirou os entremeios da história, um dos meus “paqueras” funcionou como substrato para o personagem Luiz Eduardo. Catei palavras, expressões, interjeições e até alguns traços físicos para “moldar a massa” e esculpir o meu Luiz. No meio desse processo, e vejam só que bafo (!), o dito cujo acabou se revelando um dos melhores amigos do “Karim” – o menino que inspirou o primeiro conto! Pensa a MINHA CARA, quando vi os dois, alegres e faceiros, numa “fotinha” de facebook, comemorando algumas boas décadas de amizade! Cho-quei, gente! O mundo é pequeno demais!
3. O PEDRO. Ah, o Pedro....! (suspiros). Não, ele não é real. Infelizmente não. Mas, de certa forma, teve seu contraponto na realidade. Também há zilhões de anos, quando trabalhei numa escola particular, um dos meus alunos do ensino médio era tão e de tal forma destoante do resto da turma que eu, sinceramente, não sabia direito como agir com ele. Coincidentemente o nome era Pedro. E, sim, ele também era loiro, alto, tinha os olhos verdes, um sorriso endiabrado e o motivo principal para que eu pedisse demissão! (kkkkkkkkkkk). Não dei conta, sorry. O coração vinha parar na boca, as pernas tremiam, eu gaguejava... enfim! Chutei o pau da barraca e vazei!
Por isso mesmo, todo o meu respeito à grandeza de Brigitte Macron que teve a coragem necessária para viver um grande amor!
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