Bora falar de cenários fictícios na literatura?
Nossa, Rosa, vamos falar de Hogwarts, do Beco Diagonal, a Plataforma 9 ¾...? Não, amora, sorry. A gente ama os personagens e o talento da J.K. Rowling, mas por aqui, a conversa rola solta, mesmo, é sobre as várias possibilidades da literatura erótica. Sendo assim, a prosa de hoje é sobre um dos cenários mais charmosos deste maravilhoso mundo rosa. Chega junto e conheça Zermatt de Minas, cenário do meu novo romance, O Contrato.
O charme de Zermatt
Sim, minha amora viajante, você acertou. Existe uma Zermatt na Suíça. Trata-se de uma pequena cidade, com quase 6 mil habitantes, localizada no Cantão de Valais, no Sul do país. A Zermatt “de verdade” está à 1600 m de altitude, ao pé da majestosa montanha de Matterhorn, em formato de pirâmide. Sua rua principal, Bahnhofstrasse é coalhada de lojas, hotéis, restaurantes e atividades pós-esqui. Também acertou quem deduziu que é em Zermatt que a essência do esqui e dos famosos Alpes suíços se revela.
E a Zermatt de O Contrato? Ora, trata-se de um distrito fictício, pertencente ao igualmente fictício município de Santa Bárbara dos Pinhais, localizado no alto da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Pode não nevar por aqui, moçada. Mas faz frio pra cara.....o! O charme do lugar começa aí. Por causa do frio, atrai uma quantidade “bisurda” de turistas, que sobem a serra, rumo a Zermatt, para desfrutar especialmente do seu famoso Festival de Inverno.
Só para passar frio, Rosa? Não, mores. Também para ter a experiência inigualável de passear pela Bahnhofstrasse em pleno Brasil. Como assim?! Ora, minha amora, Zermatt de Minas é um símile da original. Foi construído igualzinho ao original suíço, pelo pai da Kárita, que era um construtor de primeira! Portanto, quando você tirar suas jaquetas do armário e subir a serra para ler o Contrato, é exatamente este charme aqui, que você deve ter em mente:
É claro que nas montanhas de Minas, a paisagem tem muito mais araucária do que pinheiros. E, no caso do romance, uma mescla desse bioma natural com vastas plantações de pinus, pois o principal empregador do município de Santa Bárbara é a Empel, a fábrica de papel da Família Bakker.
Como você já notou, as semelhanças da Zermatt de Minas com a Zermatt suíça ficam, mesmo, apenas na fachada das lojas e pousadas que compõe sua rua principal. Por aqui, tanto as experiências sensoriais quanto sociais são profundamente mineiras. No Contrato, você vai encher a boca d´’agua com as Sopas da Matilde, a Cachaçaria do Franco, os Queijos do Onofre e, claro, as maravilhosas tortas da Kárita, a protagonista do romance e dona da doceria Doce Encanto.
Além de todas estas possibilidades gastronômicas, prepare-se também para conhecer uma lista deliciosa de coadjuvantes mineiríssimos, espalhados pela charmosa Zermatt de Minas. São os personagens que fazem o vilarejo funcionar e dão apoio aos protagonistas. Ao longo da história, por exemplo, você vai conhecer a Ivone, a “None”, a ajudante da Kárita e o seu carinhoso namorado, o mecânico Banha, dono do cachorro “Sultão”. Também vai conhecer a Britnei, a ajudante de cozinha que passa a maior parte do tempo no “zap” e, ainda, o Cleanto, o dedicado vigia do estacionamento norte, um privilegiado observador das idas e vindas de Kárita, Tobias e Juarez, o trisal mais delícia deste lado da fronteira!
Outros cenários
Agora que você já sabe que Zermatt de Minas é o cenário do meu próximo romance, é bom ir se preparando para conhece-lo e aos seus personagens, neste segundo semestre de 2021. Enquanto isso, o que não falta nesse mundão rosa é lugar charmoso, criado especialmente pra você. Como exemplo, esculpi todos os detalhes da Isla de los Sueños de Mar de Desejo; pequenas locações fictícias em Paraty, no romance Apenas por Hoje; e, até mesmo, uma montanha inteira, em forma de jardim e suspensa no céu, no conto A moça, o guerreiro e o dragão, na coletânea Quatro Contos Eróticos.
Se joga, amora! Acesse a página de livros e conheça meus trabalhos. Reais ou imaginários, existe um cenário de romance perfeito pra você!
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Beijooooooooo da Rosa,
E até a próxima prosa!
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